Não há nada melhor do que uma casa que reflete a personalidade dos moradores, destacando suas paixões e hobbies neste espaço que é sinônimo de aconchego, conforto e, principalmente, lar.
Uma forma eficaz e muito agradável de incorporar o amor por livros e o desejo de mostrar por meio de objetos, a história de uma família, é usar estantes.
A arquiteta Aiê Tombolato, que baseia grande parte do seu trabalho na empatia e conexão com os clientes, tem um histórico rico de soluções e dicas envolvendo o uso desse elemento.
Dicas para uma estante resistente e deslumbrante
Ao pensar em uma prateleira para abrigar livros, um dos primeiros passos é analisar a quantidade e peso das publicações, fator que influencia no layout a ser escolhido, bem como o suporte. Destes, existem diversos disponíveis no mercado, idealizados para aguentar de 50 kg a 160 kg, se instalados corretamente. De fato, em um dos projetos residenciais de Aiê, o foco foi criar uma distribuição apropriada para o acervo de quase 1.500 livros do morador, cujo principal passatempo é a leitura. Para alcançar esse objetivo, a arquiteta criou 6 prateleiras que percorrem a parede mais extensa da sala, realmente tornando os exemplares os protagonistas do cômodo. |
“‘Muitos livros!’: essa sempre foi a primeira frase que o cliente me disse, nas 3 vezes que trabalhamos juntos. Neste apartamento de 100 m², a sala tem a parede literalmente coberta de estantes, deixando somente o espaço para a porta de entrada”, conta a especialista.
O acabamento da estrutura, com fixação metálica na parede e grapas por trás do painel, foi feito em folha de carvalho natural de finalização fosca. Em alguns pontos, as prateleiras recebem ‘travas’, no mesmo material, para evitar que as obras tombem para o lado – essa é uma dica certeira para fugir da desorganização e de uma manutenção muito assertiva do acervo. E, ainda, acrescenta bastante ao décor, dando a impressão de um porta-livros.
Mas não são apenas vastas coleções literárias que podem compor uma estante de grande impacto. Objetos decorativos, especialmente aqueles que carregam a história da família, são uma ótima e bem-vinda adição à estrutura, bem como quadros, vasos e flores.
“O melhor é que podemos fazer um mix de praticamente tudo para criar algo que é realmente único e cheio de significado”, complementa Aiê.
Organização e conversação dos livros
Só o fato de ordenar os livros de uma maneira esteticamente agradável é capaz de dar uma cara totalmente nova ao décor do espaço, seja ele uma sala de estar ou, até mesmo, ambientes menores, como quartos e corredores. Para quebrar aquele visual de livraria tradicional, Aiê recomenda intercalar a forma de distribuição dos exemplares, colocando alguns em sequência vertical (em pé) e, os demais, na horizontal (um em cima do outro).
Também é interessante selecionar uma edição que possua uma capa mais trabalhada, ou que tenha significado especial para os moradores, e deixá-la em destaque, apoiando-a contra a parede da estante.
Já quando se fala de conservação, existem certas boas práticas que ajudam a preservar a integridade das obras. Se possível, a coleção deve ser mantida longe da luz direta do sol, mas em cômodos bastante arejados. Na hora da organização, não é bom pressionar as publicações umas contra as outras, pois isso pode afetar a capa e a lombada. Porém, um dos cuidados mais importantes, é a atenção na hora de manusear os livros: o melhor é sempre lavar as mãos antes de manipulá-los, para evitar manchas – para quem realmente leva a sério a salvaguarda do acervo, investir em luvas é uma alternativa inteligente.
Aiê Tombolato
Av. Nove de Julho, 4939 – Itaim Bibi, São Paulo
(11) 99232-0585
www.aietombolato.com.br
@aietombolato
Sobre Aiê Tombolato
Tudo começa com um porquê, uma razão de ser. Para Aiê Tombolato, a arquitetura é a chance de proporcionar às pessoas bem-estar e acolhimento através de uma solução cuidadosa do espaço e empática em relação ao cliente. Enxerga a arquitetura como uma atividade humanizada. Ao lado de métricas, geometrias e plantas, os projetos precisam estar a serviço das pessoas e não as pessoas reféns de projetos que pouco espelham seus desejos.
Divulgação:
dc33 Comunicação
Barbara Perez, Glaucia Ferreira, Danilo Costa
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