Tem coisa melhor que um banho quente e relaxante depois de um dia de trabalho?
Para que essa experiência seja ainda mais bem aproveitada, é essencial prestar muita atenção na hora de comprar ou trocar o chuveiro. E muita gente não faz ideia das características que devem ser levadas em consideração. Por isso, as arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos, do escritório Dantas & Passos Arquitetura, acostumadas a orientar seus clientes nos projetos de banheiros, trazem algumas recomendações. Afinal, é enorme o número de modelos à disposição!
“O banho é um dos momentos mais importantes do dia. Por isso, nossos clientes ficam muito empolgados na hora de definir esses itens. Porém, sempre conversamos com eles e mostramos os prós e contras de cada escolha, para que não decidam a compra no impulso, nem se arrependam depois. Afinal, o chuveiro será uma companhia diária na rotina”, conta Danielle.
Chuveiro ou ducha?
Primeiramente, é preciso saber a diferença entre os dois. Enquanto o chuveiro possui um sistema próprio de aquecimento (a partir de energia elétrica), o segundo necessita que a água seja aquecida externamente (sistema de gás ou luz solar). No entanto, é preciso verificar se a casa ou apartamento possui a estrutura adequada.
Além disso, nos chuveiros elétricos, que são mais comuns, a queda de água é vertical e há menor pressão e intensidade. As duchas possuem uma queda mais inclinada, além de mais conforto por causa da maior pressão. Além disso, modelos a gás têm menor consumo de energia elétrica, mas gastam mais água porque demoram mais tempo para aquecer. Já os solares oferecem sustentabilidade e são mais econômicos quando a edificação permite o uso desse sistema.
“Consideramos que o ideal, em uma residência, é ter as duchas com sistema de passagem a gás e, pelo menos, um chuveiro elétrico, para o caso de falha no aquecedor. Assim, o banho quente continua garantido!”, conta Paula.
No caso de apartamentos ou casas, onde os projetos de instalação consideram apenas a opção do chuveiro elétrico, as arquitetas explicam a necessidade de realizar um cálculo que considera um máximo de potência máxima para os chuveiros, que podem ser de 5500w, 6800w, 7500w e 7800w).
“Essa informação é essencial, pois ao comprar um chuveiro com uma potência superior àquela calculada, pode ocorrer uma superaquecimento na fiação e a queda dos disjuntores”, acrescenta Paula.
Mas o que é a potência do chuveiro e como ela interfere no funcionamento? Conforme mencionado anteriormente, a potência é uma informação essencial na definição do chuveiro. Sua relação indica a capacidade que o aparelho tem para aquecer a água em um determinado tempo – lembrando que, quanto mais potente e mais tempo ficar ligado, maior será o consumo de energia elétrica. É válido lembrar, que todos os chuveiros têm a capacidade de elevar a temperatura da água a uma quantidade máxima de graus. Isso significa que se a água chega mais fria ao chuveiro, ela sairá mais menos quente e assim sucessivamente. Parede ou teto? Os modelos de parede são mais comuns e, normalmente, são utilizados quando a tubulação hidráulica já está embutida na parede. Nesse caso, eles podem ter ou não o tubo (responsável pela maior distância entre a parede e o jato de água). Os modelos de teto são bem interessantes, porque podem ser instalados de forma centralizada no box. Entretanto, dispõem de instalação mais restrita e feita especialmente no teto. Para isso, consequentemente, será preciso de um forro de gesso para esconder a tubulação. |
O que levar em conta?
Algumas características devem ser observadas antes da compra. Portanto, as profissionais indicam que os moradores enumerem suas preferências antes de visitar as lojas em busca do modelo ideal.
– A pressão da água, que depende muito de um imóvel para outro, principalmente em comparação entre uma casa e um apartamento. Portanto será preciso comprar um chuveiro / ducha compatível.
– A vazão consiste na capacidade de fornecimento de água por minuto e varia muito de acordo com o chuveiro. Por isso, é preciso analisar a pressão da água (os modelos de grande vazão pedem uma pressão adequada, do contrário, o jato sai fraco), assim como pensar nos futuros gastos com energia.
– Sempre procure marcas confiáveis e reconhecidas no mercado. Também é importante ficar de olho no prazo de garantia do fabricante.
– Limpeza e durabilidade também são essenciais! Além da parte externa da peça, é importante verificar a limpeza dos espalhadores, afinal já existem modelos autolimpantes que evitam o entupimento das saídas de água. – É essencial escolher um chuveiro de qualidade, funcional e que se adapte às necessidades dos moradores. Além disso, a estética e o design precisam ser compatíveis com o restante do projeto. – Fique atento também a sua voltagem (110V ou 220V) – lembrando que os chuveiros 220V esquentam mais. Atenção: cuidado com o alto consumo de energia, principalmente no inverno. – Além dos chuveiros, outras peças importantes são os misturadores (um para água fria e outro para água quente), ou os monocomandos, com um único volante. Ambos garantem um banho ainda melhor. – Hoje, o mercado oferece diversos tamanhos de espalhadores, que também estão relacionados a pressão da água existente, pois quanto maior o espalhador, maior a cobertura no banho. – Fique atento à escolha dos tipos de jatos – mais concentrados, massageadores, jatos de parede direcionados, jatos nebulizadores ou em cascata. Essa deve ser uma escolha pessoal, de acordo com o gosto do cliente e seu estilo de vida. |
Dica final
“O mercado oferece muitas novidades para todos os gostos: Acabamentos que vão desde o cromado mais convencional até o preto, cobre, rose ou dourado! Formatos diferentes, como os redondos mais tradicionais, quadrados mais contemporâneos e minimalistas. Modelos com cromoterapia com leds coloridos, com caixinhas de som bluetooth muito mais!”, contam Paula e Danielle.
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