Independente da metragem e a configuração do layout, as áreas sociais em nossas casas evocam a convivência, celebração e momentos felizes. Tanto em família, ou com convidados, esses ambientes, geralmente integrados, englobam sala de jantar e estar, varanda, área gourmet e o cantinho responsável pela satisfação de todos: o bar ou adega.
Ambos podem estar juntos (ou separados), assim como marcar presença em diferentes pontos, que geralmente acompanham as preferências do morador, a área disponível e o tamanho do acervo. Para melhor compreender a composição de bares e adegas no décor de interiores, conversamos com a arquiteta Daniela Funari. De acordo com ela, é bastante comum que seus clientes o elejam como o local preferido do imóvel, pois além de degustar os rótulos, o contexto inspira personalidade e o desejo de aproveitar as coisas boas da vida.
Mas como acertar na elaboração de um bar ou adega que dialogue com a proposta decorativa do projeto? Para a profissional, um erro frequente é destinar esse local em um ponto com grande incidência de sol.
“É fundamental essa observância, pois as bebidas pedem uma climatização para o conteúdo não ficar comprometido”, diz Daniela, sobre um dos primeiros critérios avaliados por ela.
Confira mais dicas e inspirações de projetos assinados pela arquiteta Daniela Funari:
Discrição e delicadezas
Ele é visto, mas não necessariamente precisa receber um grande destaque: uma das possibilidades listadas pela arquiteta é criar pequenos recantos em buffets ou em nichos na marcenaria para acomodar as bebidas e os copos destinados para servir. Além do visual mais discreto, essa leitura é comumente contemplada em imóveis menores, pois não ocupa grandes espaços ao dispor um volume pequeno de garrafas.
Esses cantinhos, em geral, evocam a ideia de espaços ainda mais acolhedores e aconchegantes, em um contexto em que a bebida está pronta para adicionar ainda mais satisfação à ocasião vivida.
“Gosto de argumentar com os nossos clientes que essa área acompanha o estilo do projeto por meio da unidade das cores e dos materiais presentes”, detalha Daniela, que não visualiza o bar ou a adega como áreas isoladas.
O protagonista do décor
Para moradores que adoram a convivência com pessoas em casa – e claro, são altivos apreciadores e colecionadores de bebidas –, Daniela investe na valorização do acervo como protagonistas do ambiente.
Em bares de grandes proporções, a profissional indica que vale a pena trabalhar com a utilização de recursos mais elegantes, como vidros e espelhos, além da oportunidade de abranger outras experiências etílicas, como uma cervejeira ou adega climatizada.
Aproveitamento de cantos
Outra proposta inteligente é aprimorar os cantinhos dos móveis com bares e adegas. A arquiteta destaca a preocupação com a horizontalidade e verticalidade do barzinho, pois a posição das bebidas não pode ser comprometida.
“No caso de uma adega climatizada, seja ela planejada ou não, não podemos desconsiderar a inclusão de nichos para guardar as bebidas deitadas, posição mais indicada para os vinhos”, específica.
Daniela Funari Arquitetura
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