25
junho

Dicas para ter um bar ou adega em casa

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Projeto arquiteta Carina Dal Fabbro | Foto Rafael Renzo

É quase um consenso dos projetos de interiores atuais: os moradores curtem muito ter áreas sociais integradas para interagir com a família e os amigos. Além de conforto para acomodar todo mundo, começando por um amplo sofá com bastante área de apoio, outro item que dificilmente fica de fora da decoração é o barzinho. Um local pensado para deixar as bebidas sempre à mão na hora de servir as visitas com toda classe é mais que bem-vindo. Para quem deseja montar o seu próprio cantinho, vale acompanhar as dicas da arquiteta Carina Dal Fabbro, à frente do escritório que leva seu nome.

O layout do ambiente é o primeiro ponto a ser levado em conta antes de definir como será o cantinho dedicado às bebidas. Isso porque antes de planejá-lo, é preciso saber qual vai ser a área e o local destinados ao bar.

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Projeto Carina Dal Fabbro | Foto Rafael Renzo

“Podemos dispor sobre o aparador, num espaço reservado na estante do living ou jantar, carrinho de chá ou até mesmo sobre a mesa lateral com uma bela bandeja”, orienta Carina.

Outra alternativa é investir numa adega pronta ou projetá-la na moradia. O que vai determinar a melhor opção é o espaço disponível, e é claro, o gosto dos moradores pelas bebidas.

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Projeto Carina Dal Fabbro | Foto Priscila Amaral Santos

Para os enófilos, as adegas são indispensáveis na hora de armazenar e manter os rótulos brancos, tintos e de espumantes com as temperaturas ideais de cada um. Com um projeto personalizado, é possível criar uma área climatizada, em que a temperatura pode ser controlada de forma adequada, de acordo com os diferentes tipos de bebida. A ideia é garantir que as características sejam mantidas até o momento da degustação. Esse tipo de adega demanda mais investimento e um espaço maior, já que precisa de todo um sistema que preserva temperatura, umidade e luminosidade do espaço. Há ainda os ambientes mais simples, que não são climatizados, mas preveem espaço para adegar portáteis, prateleiras de apoio para bebidas e taças, além de mobiliário sob medida para guardar saca-rolhas, corta-gotas e outros acessórios – um exemplo é o ambiente criado por Carina Dal Fabbro.

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Projeto Carina Dal Fabbro | Foto Priscila Amaral Santos

Anote a dica: é fundamental ficar atento às especificidades de uma adega. O local não pode receber luz direta do sol e nem deve ser extremamente quente. A luz, principalmente do Sol, pode causar problema nos vinhos, degradando e envelhecendo os rótulos prematuramente. Portanto, convém que o ambiente seja o mais escuro possível, contando com iluminação embutida e, preferencialmente, indireta, segundo a arquiteta.

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Projeto Carina Dal Fabbro | Foto Thiago Travesso

Para quem não tem espaço ou verba para investir em um ambiente climatizado, pode investir em adegas elétricas. Neste caso, é importante que o espaço tenha pontos de energia para ligar o aparelho.

“Próxima dela, sugiro prever um móvel para comportar as taças, que precisam estar a mão. Pense também em gavetas para armazenamento de saca-rolhas, porta-copos, marcadores de taças, guardanapos, enfim, tudo o que pode ser útil no bar”, explica Carina.

Em espaços pequenos, o bar pode ser montado numa simples bandeja, que receberá algumas garrafas e taças, além de saca-rolhas e um decanter de vinho. Para esses cantinhos, a dica da arquiteta é iniciar pela organização das garrafas, expondo aquelas preferidas. Em seguida, separe alguns itens para deixar à mostra, como uma linda coqueteleira.

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Projeto Carina Dal Fabbro | Foto Thiago Travesso

“Também vale fazer uma composição mais clean, somente com algumas garrafas e um vaso com folhagens”, completa Carina.

Outro tipo de bar que faz muito sucesso é equipado com bancada e banquetas. Para não errar no tamanho da bancada, a arquiteta dá a dica para saber se o local requer móvel alto ou baixo.
Caso a bancada tenha 75 cm de altura, o ideal são banquetas baixas, de 40 a 45 cm do piso ao assento. Se há o desejo por uma bancada intermediária, com altura entre 90 e 92 cm, a banqueta pede cerca de 65 cm. A altura mais usada varia entre 1,10 a 1,15 m de altura e banquetas com altura de 70 a 75 cm.

Carina Dal Fabbro Arquitetura
www.carinadalfabbro.com.br
@carinadalfabbroarq

Divulgação
dc33 Comunicação
(11) 3129-4382
Helena Gomes, Glaucia Ferreira e Danilo Costa

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