Na integração das áreas sociais da casa, não apenas as salas de estar e jantar têm alçado status! Em evidência, as cozinhas entram nesse contexto e pedem por projetos que, além da funcionalidade indispensável para o ambiente, proporcionem uma estética formidável por ficarem à vista de todos.
Na ausência das paredes, que antes as escondiam, atualmente as cozinhas ressaltam a amplitude do conceito aberto, com presença de ilhas e penínsulas. Mas como deliberar pela melhor solução para o cômodo e, ao mesmo tempo, trazer uma atmosfera prática, sofisticada e conectada com a proposta do décor? À frente da Altera Arquitetura, o arquiteto Renan Altera contabiliza belíssimas cozinhas projetadas dentro desse estilo.
“O brasileiro expandiu sua percepção e se apaixonou pela ideia por mostrar sua cozinha e tornar o ambiente gostoso para receber seus convidados”, diz.
Acompanhe as dicas essenciais preparadas pelo profissional:
Península ou ilha de cozinha?
Ao decidir pela cozinha aberta e integrada, o próximo passo é entender a diferença entre península ou ilha. De forma simplificada, assim como na geografia, ilha é aquele elemento que não tem conexão nenhuma com os armários ou paredes, enquanto a península apresenta um dos lados conectado aos móveis adjacentes ou até mesmo com a parede lateral.
Para definir entre a instalação de ilha ou península é necessária uma análise detalhada do layout da cozinha. Nesse contexto, o arquiteto faz as medições para avaliar a circulação – fundamental para o conforto de quem vai utilizá-la –, assim como o espaço para a instalação. Com esses pontos em mãos, é hora de determinar as dimensões e verificar o que possível instalar nessa bancada.
“A depender da área da cozinha, muitas vezes não conseguimos agregar, no mesmo local, a pia, o cooktop e ainda propiciar espaço para o manuseio. Tudo é pensado com bastante atenção”, explica Renan.
Em paralelo, a infraestrutura também direciona o caminho, afinal é preciso haver ligação com a hidráulica quando a pia é instalada na ilha ou península, bem como pontos de gás ou energia, a depender do tipo de cooktop escolhido, sem contar quando eletrodomésticos também são incorporados na bancada.
Quando a obra envolve um reposicionamento, frente ao layout original do imóvel, a obra implica na execução de muitas modificações.
“Costumo dizer que devemos ser prevenidos também. Mesmo que o cliente escolha o cooktop por indução, por uma deliberação nossa gostamos de deixar um ponto de gás disponível. Costuma ser muito útil caso mude de ideia no futuro e queira trocar tipo de abastecimento do seu fogão”, relata o arquiteto.
Seja na ilha ou na península, a coifa na área superior é indispensável. Segundo Renan, em função do design sua preferência é pela coifa cilíndrica, que oferece a mesma eficácia que a coifa chapéu.
“De forma alguma abro mão dela em meus projetos”, confessa.
Outro cuidado está relacionado à infraestrutura necessária para a utilização da coifa por exaustão, que tem por premissa a retirada do odor e gordura, que por sua vez será expelida para o lado de fora do apartamento. No entanto, quando não existe a possibilidade de construir essa saída, por causa de alguma viga ou outro detalhe presente na estrutura do imóvel, a coifa por depuração resolve a questão.
Pontos de apoio à bancada
No processo de elaboração do projeto, Renan também destaca a importância de investir em uma área de armazenamento próxima, ainda mais em ambientes com metragens generosas, pois isso torna a cozinha mais funcional. Um recurso bastante empregado é a serralheria instalada logo acima da ilha.
“Normalmente, chamamos de cristaleira, pois ela acabando fazendo as vezes de uma estante mais clean. Dessa forma, podemos dispor itens de decoração, temperos, livros e taças… escolhas que resultem em uma aparência moderna, charmosa e muito funcional”, ressalta.
Entre todos os atributos da ilha e da península, não podemos deixar de realçar sua atribuição como local de refeições. Tanto para as situações corriqueiras do dia a dia, como para recepcionar os convidados enquanto o morador prepara uma receita, quem sonha com uma cozinha nesse formato, também almeja um espaço acompanhado por banquetas altas com essa motivação. Para tanto, além da área estimada para a funcionalidade da ilha, o projeto deve considerar um acréscimo de, pelo menos, 40 cm de bancada para que a pessoa possa se acomodar com conforto.
Para tornar a parte inferior da ilha funcional, a melhor forma é apostar na marcenaria, que contribui de uma forma positiva para ilha.
“Normalmente, na parte inferior, deixamos a marcenaria preparada para facilitar a dinâmica do dia a dia. Por exemplo, logo embaixo do fogão gavetas para os talheres e outra maior para as panelas agiliza muito o processo de quem está no cozinhando”, esclarece Renan.
Principais materiais para revestir a ilha
Entre os materiais disponíveis no mercado, o arquiteto compartilha sua predileção pelo Dekton, pedra industrializada produzida a partir da mistura das matérias-primas usadas na fabricação de porcelana, vidro e superfícies de quartzo. Por conta de suas propriedades, se traduz em um revestimento muito resistente e que não mancha.
“Entretanto, em alguns orçamentos pode não ser viável por conta do valor alto do produto”, conta Renan.
Na lista, os quartzos também são bastante indicados, porém pedem atenção quanto ao calor ao apoiar panelas diretamente na pedra. Em relação ao custo benefício, entram as pedras naturais, como o granito.
Altera Arquitetura
@alteraarquitetura
contatos@alteraarquitetura.com.br
(11) 4306-4446 | (11) 99519-7231
Informações para a imprensa:
dc33 Comunicação
Karina Monteiro, Glaucia Ferreira e Danilo Costa
(11) 98125-7319
imprensa@dc33.com.br
coordenacao@dc33.com.br
danilo@dc33.com.br
www.dc33.com.br
Deixe seu comentário