Bom dia!
Vamos começar a semana com dicas da arquiteta Cristiane Schiavoni para a escolha dos materiais que ajudarão na hora de decidir a bancada da cozinha?
Mesmo sem estar integrada à sala, a cozinha faz parte da área de convívio da casa e a bancada não serve apenas para o preparo dos alimentos e a escolha adequada pode ser o elemento marcante no projeto, conquistando o cozinheiro e os convidados.
Há
opções para todos os gostos e estilos e, claro, levando em conta a
disponibilidade do orçamento.
Primeira dica da arquiteta:
“Também devemos saber a intensidade do uso da cozinha e qual o comportamento do material em relação ao dia a dia da família. É primordial especificar materiais duráveis”, explica a profissional.
A escolha do material, quando a cozinha for integrada, deve estar em harmonia com os materiais dos ambientes vizinhos.
Depois de resolvidas as questões estéticas e resistência, o próximo passo é a compra e instalação com empresas especializadas no produto escolhido.
Também é super importante observar os cuidados na manutenção dos tampos a serem usados, para não prejudicar a estética e a longevidade da peça.
Diferenças entre os materiais
O mármore é um material muito usado na
Europa. “Porém, no Brasil não é aceito
por ser muito permeável e manchar com facilidade”, explica a arquiteta.
Por aqui, quem faz sucesso é o granito,
por apresentar menor porosidade. Nas pedras claras, as manchas costumam
aparecer mais e isso pode acontecer até mesmo com o contato com a água.
“Dependendo do acabamento, a pedra pode
ser mais ou menos porosa”, completa. Uma dica é impermeabilizar o granito,
processo que poderá ocorrer antes ou depois da instalação.
Outras alternativas bastante usadas em bancadas de cozinha,
são os materiais compostos de quartzo,
disponíveis em marcas como Silestone,
Quartztone e Caesarstone.
“Trata-se um material sintético com permeabilidade muito baixa e
tonalidade uniforme, por isso tem sido bem aceita. Porém, apresentam resinas na
composição e por isso não aguentam altas temperaturas”, explica Cristiane.
A arquiteta
também costuma utilizar o composto de elementos
minerais, oferecidos por marcas como Dekton
e Neolith. “Esse material sintético e seu processo de produção faz com que ele seja
altamente resistente, inclusive às altas temperaturas, além de não manchar”,
explica Cristiane. “Em contrapartida,
custam mais caros que os granitos e algumas outras opções”, complementa.
O Nanoglass é outra opção que costuma ser usada pela arquiteta. Trata-se de um material industrializado feito com resina e pó de vidro. O resultado é um material de alta durabilidade, com superfície de brilho intenso e acabamento cristalizado.
O tampo de porcelanato é outra opção de mercado, tem baixa porosidade e é
feito sob medida por empresas que instalam cerâmicas.
“Uma desvantagem é o fato dele não ser tão
resistente a impactos”, lembra Cristiane.
Ainda poderemos usar a teca,
que pode fazer bonito no projeto.
“É uma madeira resistente e muito bem-vinda como bancada de cozinha”,
fala a arquiteta.
Por fim, o inox também é um material adotado para essa finalidade, justamente por ser resistente e ter um preço acessível. Além disso, dependendo do risco, é possível reparar.
Espero que tenha gostado das dicas e aproveite!
Beijo, Malu.
Onde encontrar:
Arquiteta Cristiane Schiavoni
Av. Imperatriz Leopoldina, 957, sala 1914, Vila Leopoldina, São Paulo
F. (11) 3649 4900
Divulgação – dc33 Comunicação
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