Inverno chegou e as temperaturas nas regiões Sul e Sudeste já caíram para valer. Principalmente nas noites mais frias, procuramos maneiras de nos aquecer, já que nem sempre mantas e roupas quentes nos são suficientes.
Entre os sonhos de consumo está a lareira, que garante não só um gradiente de temperatura mais aprazível, como também um cenário perfeito para reunir a família ao redor das chamas. Os arquitetos Isabella Nalon e Bruno Moraes, em companhia dos escritórios Dantas & Passos Arquitetura, Andrade Mello Arquitetura, Korman Arquitetos e Cristiane Schiavoni Arquitetura prepararam um dossiê completo que permite identificar o melhor modelo para a residência, afinal a função da lareira vai muito além de acalentar pessoas.
“Costumo dizer que a função dela é semelhante a uma mesa de jantar, pois reúne família ao seu redor para bater papo, tomar um vinho ou simplesmente conviver”, lembra Bruno Moraes.
De um modo geral, a instalação de todos os modelos pode ser feita na mesma altura: 40 cm do piso para que a chama esteja confortável para a visualização dos moradores. Porém, o tamanho do nicho pode variar de acordo com o tipo de lareira escolhida. Para o modelo a lenha, o indicado é 45 cm para a chama, enquanto as versões ecológicas e com lenha pedem entre 60 a 70 cm a altura do nicho.
Acompanhe as informações por estilo:
1.Lareira clássica
Abastecida com lenha, a lareira tradicional precisa de mão de obra especializada para sua execução, e requer a execução de chaminé ou duto de exaustão para a fumaça. Por isso, precisa ser pensada durante a construção da residência, caso contrário, a sua concepção posterior demandará uma grande reforma na estrutura do ambiente. Além do projeto para a execução desejada, no mercado ainda é possível encontrar modelos pré-fabricados de alvenaria, metal ou concreto.
“A lenha leva os clientes para esse lado de uma memória afetiva, pois é inegável o prazer de perceber a chama e o barulho dos estalos característicos da queima da lenha”, revela a arquiteta Isabella Nalon.
Em sua estrutura, a parte interna deve ser composta por plaquetas de tijolo refratário e a parte externa pode ser revestida com o material da preferência do morador. Em projetos onde o duto é escondido, convém utilizar materiais resistentes às altas temperaturas e bons isolantes térmicos, como o gesso rosa e a lã de rocha.
“Sem contar toda essa estrutura descrita, o projeto precisa ter espaço. Em geral, é mais comum prever a construção em casas, pois é raro encontrar prédios que disponibilizam infraestrutura para a saída de dutos de ar”, diz Bruno Moraes.
No modelo clássico, a desvantagem está relacionada à queima rápida, que exige o abastecimento frequente da lenha.
2.Lareira a álcool especial
Opção perfeita para quem mora em apartamento ou não deseja promover uma grande obra, a lareira ecológica pode ser encaixada em diferentes superfícies, como madeira ou pedra natural. Por não fazer fumaça, tão pouco expelir odor ou fuligem, a escolha simplifica o processo porque não é preciso prever chaminé ou tubulações específicas. Abastecida com álcool especial, o profissional de arquiteta é quem realiza o cálculo correto para prever o tamanho da lareira em função do ambiente. A arquiteta Isabella Nalon explica que a lareira ecológica pode ser instalada em diferentes superfícies como pedra natural, madeira ou porcelanato.
“Para equacionar o aquecimento em cima da lareira, geralmente especifico uma pedra natural ou um tijolo refratário recuado para não correr o risco de superaquecer”, diz.
Esse tipo de lareira é mais versátil, pode ser incluído desde uma mesa de centro da sala de estar, um dormitório ou até em um fireplace na área externa.
“O modelo vai bem em diferentes espaços e tem grande durabilidade e usabilidade. Também gosto muito da flexibilidade, pois é possível transportá-la de um ambiente para o outro”, descreve Bruno Moraes.
Acompanhe alguns exemplos da lareira ecológica em projetos:
3.Lareira a gás O modelo a gás dispensa dutos e chaminés, mas tem a sua adoção dificultada devido a necessidade de tubulação de gás para cumprir as normas de ventilação. Apesar da obra ou reforma indispensável para o funcionamento da lareira a gás, ela apresenta como benefício o fato de não ser preciso o reabastecimento frequente da lenha o do álcool.
“Com todos os cuidados, é só abrir o registro”, explana o arquiteto Bruno.
4.Lareira elétrica
Similar a um aquecedor, a lareira elétrica produz calor para aquecer o ambiente e reproduz uma imagem em 3D como uma menção ao fogo. De fácil instalação e acionamento, exibe uma desvantagem que pesa no bolso: o alto consumo de energia elétrica.
Isabella Nalon Arquitetura
@isabellanalon
www.isabellanalon.com.br
Bruno Moraes Arquitetura
@brunomoraesarquitetura
www.brunomoraesarquitetura.com.br
Korman Arquitetos
@kormanarquitetos
Andrade & Mello Arquitetura
www.andrademelloarquitetura.com.br
@ondeafamiliaacontece
Dantas & Passos Arquitetura
www.dantasepassosarquitetura.com.br
@dantaspassos.arquitetura
Cristiane Schiavoni Arquitetura
@cristianeschiavoni
Divulgalçao:
dc33 Comunicação
Glaucia Ferreira , Danilo Costa
(11) 3129-4382
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