Bom dia queridos!
Estou amando fazer o post do último domingo do ano com esse projeto lindo do arquiteto Renato Moraes de Mello. Acompanho há anos os trabalhos do Renato e adoro ver como ele resolve bem a mistura de materiais e o aproveitamento de móveis e objetos que contam a história dos moradores transformando os espaços em ambientes únicos, cheios de conforto e acolhimento.
Não foi diferente nesse apartamento de 160m². O casal morou por mais de 20 anos em uma cobertura e decidiram mudar para um apartamento mais compacto com apenas um andar. Um dos pedidos foi aproveitar ao máximo os móveis existentes. Eles também moraram no exterior e são apaixonados por viagens, quando trazem muitos objetos como lembrança para enfeitar a casa. Sem preconceito, muranos, artesanatos e obras de arte convivem bem – tudo junto e misturado.
Como o apartamento tinha a planta muito compartimentada, a prioridade do arquiteto foi integrar os espaços para que os clientes pudessem curtir amigos e família em churrascos e festas. Uniu a cozinha com o living e a suíte do casal com a sacada, criando outro espaço de trabalho e estar.
O conceito foi pensado para ser livre de modismos.
Colorido, afetivo, cheio de recordações e que refletisse um pouco da experiência dos moradores. Bem ao gosto do proprietário que gosta muito de cor!
O bacana no projeto é que nele tudo foi feito para ser usado, nada poupado. As marcas de uso deixam o ambiente ainda mais aconchegante.
Para complementar o clima de casa, o arquiteto usou plantas comuns, de fácil manutenção e espécies de sombra para que se adaptassem bem ao ambiente interno como jiboias, palmeiras e samambaias.
A sala de jantar no centro do apartamento serve tanto à cozinha quanto à churrasqueira. A antiga mesa colonial compõe com o lindo louceiro.
As cadeiras de palha da Artenossa quebram a simetria com as antigas cadeiras que no passado serviam a recepção do consultório do pai do morador, que era dentista no interior.
O living tem três tipos de revestimento de piso – peroba rosa de demolição, cimento queimado aplicado sobre o piso existente (com isso foi reduzido o tempo de obra e os custos) e por último, o ladrilho hidráulico que remetia à casa da avó da moradora em Pelotas. O ladrilho foi feito pela Fábrica de Mosaicos de Pelotas.
Fotografia: Eduardo Liotti
Projeto:Renato Mello Arquitetura
Rua Saldanha Marinho, 30/301 – Menino Deus, Porto Alegre
F. 51. 3779 7009 e 51.98174 9080
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